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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Por Que Sexar Nossas Aves?

O exame de DNA para identificar o sexo das aves é conhecido dos criadores brasileiros há mais de 10 anos. Mas, mesmo assim, nós do Laboratório São Camilo, que trabalhamos realizando o exame e atendendo criadores das mais diversas regiões do Brasil e de vários países, todos os dias nos deparamos com dúvidas de nossos clientes a respeito do exame. Por isso, em poucas palavras, vamos procurar responder boa parte dessas dúvidas. Vamos lá?

A identificação do sexo de grande parte das aves é significantemente difícil de obter por meio da análise morfológica externa animais, ou seja, é muitas vezes é complicado sabermos o sexo de nossas aves somente levando em consideração formas, cores, tamanhos etc. Existem mitos sobre o tamanho e a cor das penas e bicos, mas “certeza”, pouca gente tem!
Diante disso, um dos problemas básicos encontrado na conservação e criação de aves é a identificação do sexo para formação de
casais. Estima-se que em mais de 50% das espécies de aves do mundo o dimorfismo sexual não seja aparente, ou seja, as fêmeas adultas são idênticas aos machos.

Mesmo nas espécies em que apresentam diferença entre os sexos, em alguns casos ela só se torna evidente quando adultos ou quase adultos. Este fator representa um problema para a criação, conservação e a pesquisa científica de tais espécies, necessitando-se da utilização de métodos de sexagem.
Há algum tempo, a sexagem poderia ser realizada somente por meio de métodos invasivos, como a laparoscopia ou a endoscopia, que consistem em examinar o interior do corpo da ave por meio de uma fibra óptica. Estes métodos, apesar de eficientes e realizados em instituições competentes, mostravam-se estressantes para a ave, podendo até causar lesões, além de apresentar um alto custo.

Desenvolvido como uma alternativa segura quando comparado à sexagem cirúrgica, o processo de sexagem através do DNA tem sido utilizado desde o seu desenvolvimento com uma precisão superior a 99,9%.
A técnica, conhecida como sexagem molecular de aves, foi inventada em 1996 por Richard Griffiths, da Universidade de Cabridge no Reino Unido, juntamente com dois colaboradores da Universidade de Groningen na Holanda.

A determinação do sexo das aves por DNA é realizada por meio da metodologia conhecida por reação de PCR (do inglês, Polymerase Chain Reaction) onde, a presença ou ausência, de uma região específica para fêmeas e machos do gene CHD (chromo-helicase-DNA-binding), presente no cromossomo sexual de todas as aves, pode ser detectada e identificada.

Assim, com apenas uma pequena amostra biológica, que pode ser retirada da pena, do sangue, da membrana interna da casca do ovo ou de qualquer outro tipo de tecido da ave, coletado em kits específicos para o exame, é possível fazer a análise do DNA, e através dessas diferenças existentes no DNA de machos e fêmeas, definir o sexo da ave com precisão superior a 99,9 %.
Muitos perguntam se o teste tem 100% de precisão ou se existe a possibilidade do teste estar errado. Nesta hora é importante saber que, como todo teste laboratorial, a técnica tem algumas limitações. As estatísticas de acerto são superiores a 99,9%, ou seja, aproximadamente um erro a cada mil amostras testadas.

Recentemente em um trabalho publicado por Ashley e colaboradores na revista científica Molecular Ecology Resources, os pesquisadores mostraram que pequenos rearranjos do DNA, conhecidos como formação de heteroduplexes, que podem estar presentes em indivíduos de uma espécie de ave, conduziram a erros na sexagem de machos que, neste caso, apresentaram um perfil genético semelhante às fêmeas. Porém, a correta coleta e identificação das amostras, realizadas pelo criador e um controle de qualidade rigoroso por parte dos laboratórios, são fatores decisivos para que possamos alcançar índices de precisão mais elevados.

Hoje é possível sexar com sucesso a maioria das espécies de aves. Os marcadores utilizados para a determinação do sexo em aves foi desenvolvido em regiões conservadas do gene CHD presente no cromossomo sexual de todas as aves, ou seja, a marcação é feita em um trecho do DNA que sofreu pouca alteração ao longo da evolução das espécies. Desta forma, o teste pode ser aplicado à maior parte das ordens de aves.
As espécies mais procuradas para a sexagem são os da Ordem Passeriformes e sua Subordem Passeri (bicudo, trinca-ferro, canários etc) e da Ordem Psittaciformes (papagaio, calopsitas, agapornis, arara etc), mas também é realizada a sexagem para aves das Ordens dos Ciconiiformes (garça e cegonha), Galliformes (galo, perdiz, faisão) e Piciformes (pica-pau e tucano). Quanto aos Struthioniformes (avestruz, emas, quivis), as marcações são feitas em duas regiões específicas da ave fêmea e um marcador interno é utilizado para controle da reação e determinação dos machos. Outras espécies também são possíveis de sexar por DNA, mas neste caso é importante contatar o laboratório antes de enviar as amostras. Além disso, algumas espécies necessitam uma adaptação no teste, resultando em um aumento do tempo esperado para a entrega dos resultados.

Outra pergunta que sempre nos chega é qual o melhor tipo de amostra a se coletar, qual a de melhor qualidade ou qual é a amostra que tem mais DNA. Se tentarmos localizar o DNA, veremos que ele não se concentra em uma parte específica do corpo de qualquer organismo, mas na verdade está presente em praticamente todas as células do indivíduo. Curiosamente, existe cerca de bilhões de células constituindo o corpo de um animal de porte médio e, com algumas exceções, cada uma dessas células contém uma cópia
completa do DNA daquele organismo. Assim, qualquer tipo de tecido pode ser utilizado para fazer o exame de sexagem. Pela facilidade de se coletar, as amostras de penas, o sangue e a película de dentro dos ovos, são as principais fontes de DNA utilizadas para a sexagem. Porém, não existe uma regra que nos diz qual é o melhor tipo de amostra, na verdade, todas elas provêem DNA para o exame com a mesma qualidade, assim cada criador pode escolher qual tipo de coleta se enquadra melhor dentro do seu manejo.

A sexagem por DNA pode ser feita em aves de qualquer idade, tanto em filhotes como em aves adultas. No caso de filhotes, é difícil saber com precisão uma idade mínima para a coleta de amostras. Se a coleta for feita da casca do ovo, o exame pode ser realizado logo no primeiro dia do nascimento, já, se a amostra escolhida for pena ou sangue, dependerá do manejo de cada criador para decidir qual é a idade mínima para se fazer a coleta.
Espero que esse pequeno texto ajude a responder algumas das dúvidas que surgem a respeito da Sexagem de Aves por DNA bem como auxilie na melhor compreensão de como o teste foi desenvolvido e é realizado. A Sexagem de DNA, cada vez mais se torna uma ferramenta importante para a criação de aves de estimação, uma tarefa que requer muita dedicação, exigindo dos criadores conhecimentos específicos e bem apurados para que se consiga sucesso. E saber o sexo das aves é uma forma de garantir a formação de casais que gerem filhotes, objetivo este, tanto de quem comercializa e compra as aves, como também de biólogos que cuidam de espécies ameaçadas de extinção.

Já estrutiocultura, ou criação de avestruzes, a determinação do sexo dos filhotes, auxilia o criador, uma vez que permite a comercialização precoce do filhote proporcionando vantagens comerciais e de manejo. Ou seja, com a sexagem por DNA, é possível conhecer o sexo de suas aves desde os primeiros dias de vida.

Leitura recomendada:
First Gene on the Avian W Chromosome (CHD) Provides a Tag for
Universal Sexing of Non-Ratite Birds. Hans Ellegren. Proc. R. Soc.
Lond. B 1996 263, 1635-1641.
Sex Identification in Birds Using Two CHD Genes. Richard
Griffiths, Serge Daan and Cor Dijkstra. Proc. R. Soc. Lond. B 1996
263, 1251-1256.
Sex Identification of Pin-Tailed Manakins (Ilicura militaris:
Pipridae) Using the Polymerase Chain Reaction and its
Application to Behavioral Studies. Marina Anciães & Silvia Nassif
Del Lama. Ornitologia Neotropical 13: 159–165, 2002.
Sexagem em aves – Revisão de Literatura. Elaine Bernardino
Freitas; Rosa Dias Morais Remuszka; Soraya Regina Sacco. Revista
Científica Eletrônica de Medicina Veterinária – ISSN: 1679-7353. Ano
VII – Número 12 – Janeiro de 2009 – Periódicos Semestral.

A Importância Dos Raios UV Para As Aves

Ao contrário dos seres humanos, as aves enxergam os raios UV que fazem parte da luz natural do sol. Elas utilizam os raios UV para a alimentação e para a reprodução.

Uma ave em cativeiro pode ficar privada da radiação UV. Os raios UV da luz do sol que entra pela janela são eliminados por vidros e cortinas. Além disso, as fontes normais de iluminação doméstica não emitem UV. A vida sem os raios UV para as aves seria como se os seres humanos vissem tudo a preto e branco ou pior. Sem UV algumas espécies de aves não conseguem diferenciar o sexo.

Exemplos:

As penas das aves refletem os raios UV. Esta reflexão da plumagem desempenha um papel na seleção sexual das aves.

As aves de cores escuras (ex: pássaro preto), que para os olhos humanos são negros, aparecerem aos olhos das aves com várias cores. Acontece o mesmo com as aves de cores brancas.

A percepção UV desempenha um papel significativo na seleção da comida. Alimentos com os raios UV ficam ainda mais chamativos aos olhos dos pássaros como os vermelhos são mais vermelhos e os verdes são mais verdes. Uma ave relutante a comer precisa dos raios UVA para estimular o seu apetite.

A saúde dos pássaros X raios UV

Sem uma fonte equilibrada de luz, o ciclo oculo-endócrino (luz para a glândula pineal e para a glândula pituitária) é afetado, alterando todos os aspectos da vida da ave. Uma iluminação inadequada pode provocar agitação, enfraquecimento, problemas respiratórios e metabólicos.

As aves necessitam da vitamina D3 para um desenvolvimento saudável do esqueleto, para isso os raios UVB são necessários para sintetizar a vitamina D3.

Muitas espécies podem sintetizar a vitamina D3 da luz solar através da pele. Como a pele das aves está coberta com penas, elas não podem utilizar a própria pele para o fazer. Na maioria das aves, a glândula uropigial (impermeabilizante para as penas) recolhe a pré-D3 do sangue, e acumulando-a nos óleos glandulares. Estes são depois expostos á radiação UVB quando a ave se limpa e cuida da plumagem. Mais tarde a ave ingere materiais expostos aos UV quando volta a limpar e a cuidar da sua plumagem, e o óleo entra no organismo como pré-vitamina D, sendo transformado em vitamina D3 pelo fígado e os rins.

Lâmpadas para pássaros

Na falta da luz natural existe a necessidade de adicionar a radiação UV artificial, encontrada em lâmpadas especiais para aves. Essas lâmpadas emitem raios de UVA e UVB suprindo as necessidades dos pássaros em cativo desde que usadas corretamente (ex: respeitando o período de luz diária). Alguns criadores devido à grande quantidade de pássaros em cativeiro ficam difíceis colocá-los para tomar sol todos os dias, daí a importância de investir em uma boa iluminação.

Existem algumas lâmpadas UV que não podem ser usadas para os pássaros:

As lâmpadas de iluminação doméstica não produzem raios UV e a maioria das lâmpadas domésticas inibem a cor natural da visão da ave.

Lâmpadas utilizadas para répteis podem causar cataratas e as usadas em aquários não apresentam uma relação correta de vermelho/azul e também devem ser evitadas. (elas possuem raios UVB elevados).

Como deve ser o banho de sol?

Devemos dar a preferência pelo período da manhã, entre 8h e 9h. Uma saturação do tempo em exposição ao sol causa aos pássaros os seguintes sintomas:

Abertura do bico, aceleração do ritmo cardíaco, abertura dos ombros em relação ao corpo e desidratação.

Para maior segurança, coloque sobre a gaiola ou viveiro, um pano ou um papelão que cubra uma parte da área, oferecendo sombra, pois o pássaro saberá melhor do que nós a hora de abrigar-se. Lembrando de trocar a água de bebida após o banho de sol.

Obrigada!

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Ganho de peso / Obesidade

Ganho de peso / Obesidade
Uma calopsita obesa pode apresentar muitos problemas de saúde, incluindo dificuldade em respirar, estresse, diabetes, problemas cardíacos e hepáticos. As causas da obesidade podem ser muitas, como ingestão de calorias em excesso, falta de exercícios, hereditariedade, hipertireoidismo, falta de lipase (enzima responsável pela queima de gorduras).
No entanto, muitos problemas que ocorrem na região abdominal e peitoral podem ser confundidos com obesidade. Entre estes, estão tumores benignos, hérnia, ovo preso ou ascite (fluído no abdômen).
Se as hipóteses de problemas de saúde e hormonais estiverem descartadas, o ideal é submeter sua calopsita a uma dieta (redução mínima de 25%) e aumento na atividade física.


segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Formando Casais

Apesar de termos toda atenção e carinho na escolha dos pares que queremos formar, vale lembrar que alguns detalhes são importantes na hora da sua escolha do casal: escolha o mesmo pensando nos filhotes que deseja obter e nas características que deseja, por exemplo, se deseja um filhote albino ou arlequim cara amarela pérola, isso tudo deve ser previamente analisado (veja nosso tópico sobre Espécies); lembre-se que o ideal é uni-los desde novinhos, para estimular a afinidade entre eles. Pois em uma criação, em viveiro, por exemplo, a ave pode decidir por outro par... Pois no assunto Reprodução, A decisão final é sempre da própria ave.

A Calopsita é uma ave monogâmica, ou seja, após unir-se e acasalar, não deve ser separada do seu par, podendo, caso isso ocorra, ficar deprimida e até adoecer.
Iniciando a integração entre o casal, não se espante! Pois o macho sempre vai "dominar" o território; caso o macho impeça a fêmea de ficar no poleiro mais alto, ou de comer no mesmo comedouro que ele, não se choque, ou brigue com ele, faz parte do domínio do macho e do ritual de acasalamento. Porém, acompanhe de perto esse processo, pois esse "domínio", não inclui agressão entre eles. O casal nunca se machuca!

Passado essa época de "iniciação" e "marcação" de território, o casal fica muito carinhoso com a fêmea, e aí é que começa o processo mais interessante! É sempre admirável acompanhar... O macho passa a cantar para a fêmea, abrindo a asa, se abaixando e levantando para ela, fazendo a "dança" de apresentação para ela. Como a fêmea se sente "perturbada", muitas vezes vai correr dele, mas é absolutamente normal.

Lembre-se que mesmo que o casal já esteja totalmente integrado, é importante não dispor ninho antes dos 12 meses deles; isso pode acarretar diversas situações e uma delas é a morte da fêmea por retenção de ovos, caso não seja socorrida a tempo. Falaremos mais abertamente sobre isso em Problemas Reprodutivos.

Procure sempre adquirir aves saudáveis, em criadouros idôneos, que realizem exames de sanidade, como no Parque das Calopsitas. Conheça a criação, o ambiente. Pois uma ave não saudável, pode não resistir a uma postura ou os próprios filhotes podem morrer ao sair dos ovos.

Desvios de Comportamento


As Calopsitas são sempre muito cuidadosas, atenciosas e carinhosas com suas crias, porém, o criador deve sempre ficar atento a possíveis transtornos... Uma ave estressada, inexperiente ou interessada em uma nova postura, pode mudar seu comportamento com os filhotes e ser até agressiva com eles... Por isso, acompanhe cada detalhe. A seguir, citaremos algumas situações que podem ocorrer e dicas de como agir...

Mutilação aos Filhotes

Esse é um comportamento muitas vezes iniciado por pais estressados ou que desejam iniciar uma nova postura; dessa forma, quando tentam expulsar os filhotes e não conseguem, começam a feri-los. Por último, e não menos importante, um ambiente não confiável e muito movimentado e/ou barulhento, pode gerar esse comportamento agressivo.

Uma vez iniciada esse hábito de mutilação, os pais normalmente o repetem em crias futuras. Portanto, ao identificar o início de uma mutilação, separe os filhotes dos pais imediatamente, e os alimente de forma manual.

O que caracteriza a mutilação? A mutilação acontece quando o filhote tem a pena e/ou canhão arrancados, apresenta sangue no local e costuma ser um filhote sempre choroso. Observe esses sintomas.

Não devemos confundir a mutilação com o ato dos pais de limpar os filhotes, ou seja, nesse caso, podem faltar algumas penas, principalmente no topete ou no pescoço do filhote, mas em proporções muito menores ao da mutilação.

Em casos que o criador demora a identificar, a situação pode se agravar tanto, que pode afetar o nascimento de novos canhões; devido à destruição do folículo, que dá base ao canhão.

Como forma de prevenção: evite tudo o que pode causar qualquer tipo de estresse na ave... Como por exemplo: mudanças na posição da gaiola, poucas horas de sono, pouca comida disponível, locais com muito barulho, movimento ou outros animais; caso perceba que os pais estão começando a "namorar" novamente, retire os filhotes e os ninhos, pois ao começar o processo de postura, os pais tentarão retirar os filhotes da cria anterior e gerar esse comportamento agressivo. Lembre-se que, o importante é a prevenção e o acompanhamento.

Caso seus filhotes tenham sofrido mutilação pelos pais, leve-os ao veterinário. Não tente medidas caseiras ou automedicação; nesse momento, somente um especialista saberá, de acordo com as devidas proporções, como realizar o tratamento.

Filhotes ou Ovos expulsos do Ninho

Diversos fatos podem ocorrer, para que um ovo ou um filhote caiam do ninho. Faz parte da responsabilidade do proprietário, observar e analisar o que deve ser alterado.

Muitas vezes, um ninho não apropriado para Calopsitas, pode causar rolamento do ovo da sala para ante-sala (onde deveria haver uma barreira), e assim, os pais ao passarem por ele para sair do ninho, podem acabar por derrubá-lo; outras situações podem acontecer, mas somente para que você entenda, que nem sempre um ninho quebrado no fundo da gaiola, foi proposital... Assim como com os filhotes, nem sempre serão os pais os responsáveis, pois, dependendo da idade do filhote, eles se movimentam bastante durante todo o espaço e podem acabar tentando sair do ninho, principalmente, se o mesmo não possuir nenhuma barreira, como citado anteriormente.

Ás vezes, a ave vai realmente expulsá-los do ninho, e nesse caso, a lista de opções para esse comportamento é bem maior. Por exemplo, a fêmea ao perceber um ovo não galado, poderá tirá-lo do ninho para início de um novo processo reprodutivo, assim como com o filhote. Estresse, como temperaturas muito altas no ninho, muito barulho, grande movimentação, etc., poderão causar a mesma atitude neles.

Postura Crônica de Ovos

Esse assunto, apesar de pouco conhecido por algumas pessoas, são extremamente comuns para proprietários e criadores de Calopsitas e Agapornis.

No período de reprodução, a fêmea utiliza de suas reservas de cálcio, proteínas e minerais, não somente para a ocasião de postura, como para se manter durante todo esse tempo.

Porém, é necessário entender que, para iniciar uma postura crônica, a fêmea não precisa ter copulado anteriormente. Ou seja, se a fêmea achar estímulo para procriação, ela irá começar a postura e o dono deverá saber como agir nesse caso. Por isso, é importante saber o que fazer e não fazer, para que a sua calopsita não se sinta estimulada a procriar... Pois, esse instinto todas tem, mas ao encontrarem "motivo", vão fazer, em qualquer idade, qualquer local e até sem parceiro, o que causa um tremendo desgaste para a ave...

Então, saiba como agir de forma preventiva e, também em casos que a fêmea já iniciou uma postura crônica:

* A alimentação é um fator importantíssimo como forma de prevenção; Lembre-se sempre de que a alimentação oferecida deverá ser balanceada, rica em nutrientes, vitaminas, cálcios e minerais. Aposte em sementes, farinhadas, rações extrusadas, verduras, legumes e frutas frescos sempre. Dúvidas no que pode oferecer a sua calopsita? Consulte nosso tópico de Alimentação.

* A luz natural faz com que sejam liberados os hormônios que incentivam a procriação nas aves; sendo assim, reduza o tempo de luz que ela recebe. Num dia normal, a calopsita receberá de 6 a 8 horas de luz natural; nesse caso, mude a posição da gaiola, talvez até para outro cômodo que tenha menos incidência de luz ou cubra a gaiola.

* Faça alterações na gaiola... Mude-a de ambiente, troque os poleiros, comedouros e bebedouros de lugar, os brinquedos, etc.; isso causará uma distração positiva na fêmea.

*Nunca deixe a disposição da fêmea solteira, itens que possam lembrar um local de choco, como ninhos, caixas, cabaninhas, bacias, potes grandes, etc. Se sua calopsita fica solta, ela poderá utilizar de outros locais para fazer um ninho, como debaixo de armários, parte de trás de portas, armários, racks, etc.; Por isso, se ela já iniciou uma postura em algum local fora da gaiola, retire-a do local e a deixe por um tempo na gaiola. Caso ela tenha iniciado uma postura dentro da gaiola mesmo, as duas medidas acima deverão ser aplicadas.

* O veterinário deverá ser sempre uma opção para você em qualquer situação; mas nesses casos de postura crônica, devido ao desgaste causado, o ideal é que ela possa ser avaliada rapidamente por um especialista em aves. Consulte nosso veterinário parceiro.

Pode acontecer que mesmo seguindo todas as orientações acima, sua ave continue a por os ovos ou inicie-o. Por experiência, sempre recomendamos que os ovos não sejam retirados da fêmea, pois devido ao desejo natural de procriação, quanto mais ovos forem retirados, mais ela colocará para repor. Deixar com que ela choque os ovos, fará com que sinta saciado o seu desejo de procriação, pois teria completado todo o ciclo. Dessa forma (como um ovo desse tipo não está galado, ou seja, fecundado), em aproximadamente 20 dias, ela perceberá isso, e abandonará os ovos por conta própria.

Outra medida que também pode trazer resultados positivos, é logo após a postura do 1º ovo, o dono inserir ovinhos artificiais no ninho. Pois como uma fêmea costuma pôr de 4 a 7 ovinhos, ela entenderia já ter uma quantidade suficiente e colocaria no máximo mais 2 ovos.
Independente da forma que você decidir ajudar a sua calopsita nessa etapa, nunca se esqueça de fornecer bastante cálcio a ela. Seja em bloco, ossos de siba ou em líquido, é importantíssimo que ela tenha reposto todo o cálcio gasto com essas posturas.
Como foi mencionado anteriormente, mas que vale reforçar, observe sempre se sua calopsita que vive solta está passando muito tempo em algum determinado local da casa. Pois às vezes, quando menos esperamos, ela já encontrou um estímulo e inicia uma postura. Isso acontece com maior facilidade em aves que vivem soltas, devido a essa possibilidade de explorar diversos locais, diferentemente de aves que vivem em gaiolas a maior parte do tempo.


  • É comprovado que as Calopsitas podem viver, em média, até os 20 anos de idade em cativeiro. Porém, há relatos donos de Calôs que viveram até os 22, 25 anos! (Perfeito!)


  • No período de procriação, ao eclodir o primeiro ovo, não se espante caso os pais não alimentem o filhote no primeiro dia. Os pais podem o fazer até 24hs após o nascimento do bebê. Isso, porque os filhotes nascem sempre com alguma reserva de alimento no papo.


  • É fato de que só o macho canta e fala, correto? Errado. Existem alguns relatos de Fêmeas, mesmo que na sua minoria, que aprenderam canções inteiras ensinadas pelos seus donos, e que são desempenhadas tão bem quanto um machinho faria. Apesar de difícil, Isso é possível!


  • Você sabia que os filhotes obtidos do cruzamento de INOs (Albino, Lutino, Rubino, etc.), são menos resistentes a luz? Por isso, pássaros dessas mutações devem ser expostos com mais cautela à luz solar.


  • A Calopsita, ao contrário do que dizem por aí, não transmite toxoplasmose, e não há problema algum, ter uma Calopsita, durante a gestação, por exemplo, isso é mito. A única doença, que a Calopsita pode transmitir ao homem, é a Clamídia. Para evitar isso, compre sua ave conosco, além do exame de clamidiose e salmonelose ainda acompanha o certificado de sexagem. Caso você já possua uma ave e a mesma não possua o exame de Clamidiose, basta solicitar ao veterinário. É rápido, seguro e 100% confiável.


  • Outro mito, é que a nossa gripe é transmissível às Calôs. O vírus da gripe (influenza) é específico em cada espécie. Nem mesmo ao cão, sendo outro mamífero, não há possibilidade dessa transmissão.


  • Você sabia que o sono da sua Calô não é igual ao seu? Nós escolhemos quanto tempo vamos dormir, enquanto ela, independente da hora que for dormir, estará acordada assim que amanhecer... Então devemos deixa-las descansar, a partir do momento que entardecer, preferencialmente às 18hs, para que ela descanse pelo menos 12 horas ininterruptas.


  • Você sabia que as Calopsitas se sentem mais seguras cobertas? Independente do clima na sua região, sempre ao deixa-las para descansar, cubra-as com um lençol ou uma coberta, para que evite que elas vejam sombras ou luzes durante a noite e isso cause o pânico nelas. Além disso, a gaiola estando coberta, a temperatura se mantem estável para elas, livres de correntes de ar.


  • Procure deixar também sempre uma luz acesa durante a noite. O ideal são as lâmpadas de tomada (igual às de quartinho de neném). Deixe-a ligada a noite toda. E mantenha também, se possível, uma lâmpada de emergência, pois como o próprio nome já diz, em casos como esse, suas Calôs estarão asseguradas e não ficarão na escuridão.


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